O Secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, chamou a atenção para as transformações vertiginosas a que temos assistido na sociedade, onde “a rutura demográfica se impõe progressivamente a repensar a proteção social”. Considerando que “o sentimento de segurança total é perfeitamente ilusório”, Gabriel Bastos convoca as mutualidades para o desafio que se coloca às políticas públicas de “passar de uma cultura de assistência para uma lógica de acompanhamento e de cuidados personalizados às pessoas”.
Seja no plano da saúde, da proteção social ou da complementaridade da segurança social, defende que “o movimento mutualista tem uma palavra a dizer e um papel de relevo a desempenhar, participando na engrenagem do estado social enquanto motores de desenvolvimento económico e de redução de pobreza e das desigualdades”.
Reiterando a abertura do governo a estudar a introdução de ajustamentos no Código das Associações Mutualistas, o Secretário de Estado da Segurança Social lembrou que o futuro do mutualismo passa, também, pela capacitação das instituições na área da gestão, com vista à transparência e assim garantir a salvaguarda dos direitos dos associados no que respeita aos benefícios de segurança social complementar e de saúde que constituem os seus fins principais e justificam a sua existência”.