Na abordagem ao posicionamento do setor social na Saúde, Adalberto Campos Fernandes sublinhou “o papel essencial das mutualidades” e que o Estado “não pode ter medo da sociedade civil”.
Nesse campo realçou a importância destas instituições intervirem na promoção da saúde e da prevenção. “As mutualidades têm na mão um grande potencial, na intervenção em todo o ciclo de vida das pessoas”, considerou, assinalando que esse trabalho pode ser feito, desde logo nas respostas sociais dirigidas à infância e assim trazer mais jovens para o perímetro das mutualidades”. E, neste contexto, registou com agrado a maior proximidade que se tem registado entre os Ministérios da Saúde e da Segurança Social e a necessidade de dar mais passos nesse sentido.