A apresentação do estudo “As organizações mutualistas na sociedade portuguesa do século XXI”, com a chancela da Universidade de Aveiro, é um dos momentos de maior significado da V Reunião Anual de Presidentes Mutualistas.
Este estudo, desenvolvido pelas investigadoras da Universidade de Aveiro Teresa Carvalho (coordenadora), Ana Rita Pereira, Bernardete Bittencourt e José Carlos Mota, identifica as potencialidades de expansão e fragilidades do mutualismo em Portugal, prospetiva os cenários futuros e produz orientações estratégicas para o crescimento e desenvolvimento do movimento mutualista.
A equipa de investigação analisa a evolução do mutualismo em Portugal e no mundo, evidencia os grandes números e potencialidades no contexto europeu, perspetiva as oportunidades e desafios à evolução e boas práticas e recomendações para a manutenção e inovação do sistema.
Em breve disponibilizaremos a versão digital na nossa Biblioteca Mutualista em mutualismo.pt.
A apresentação deste trabalho insere-se num leque de investigações que a União das Mutualidades Portuguesas encomendou a várias universidades, com o objetivo de promover o estudo e o conhecimento sobre a História e a atividade do mutualismo, de que já resultaram a edição e publicação de três livros [Origens do Mutualismo em Portugal e História do Mutualismo nas Ex-Colónias Portuguesas, ambos da autoria dos investigadores Joana Dias Pereira e Rui Henriques, da Universidade Nova; e Breve História do Mutualismo em Portugal, assinado por Álvaro Garrido, Professor Catedrático da Universidade de Coimbra] e o “Estudo de Caracterização do Movimento Mutualista em Portugal”, coordenado pelo Professor e Investigador Luís Capucha (ISCTE)
O mutualismo é um movimento social com mais de oito séculos em Portugal, precursor da segurança social moderna e que esteve na origem, em 1916, da criação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social na orgânica do Governo em Portugal. As mutualidades desenvolvem a sua atividade em áreas como a previdência social, prestação de cuidados de saúde, proteção social (crianças, idosos e pessoas vulneráveis), formação, acolhimento e integração de migrantes, entre outras.