A União das Mutualidades Portuguesas (UMP) vai apresentar o estudo “As organizações mutualistas na sociedade portuguesa do século XXI”, desenvolvido pela Universidade de Aveiro, na V Reunião Anual de Presidentes Mutualistas (ver programa AQUI), que vai decorrer no dia 4 de fevereiro, 9h00, na Mealhada.

Este estudo, desenvolvido pelas investigadoras da Universidade de Aveiro Teresa Carvalho (coordenadora), Ana Rita Pereira, Bernardete Bittencourt e José Carlos Mota, identifica as potencialidades de expansão e fragilidades do mutualismo em Portugal, prospetiva os cenários futuros e produz orientações estratégicas para o crescimento e desenvolvimento do movimento mutualista.

Trata-se de um documento essencial para compreendermos verdadeiramente o papel e a importância, nos dias de hoje, de um movimento social com mais de oito séculos, que deu origem à segurança social moderna e que proporciona um vasto conjunto de respostas em todo o território nacional a 2,5 milhões de portugueses, que gera emprego e riqueza (Valor Acrescentado Bruto de 380 M€).

A apresentação do estudo “As organizações mutualistas na sociedade portuguesa do Século XXI” insere-se num leque de investigações que a União das Mutualidades Portuguesas encomendou a várias universidades, com o objetivo de promover o estudo e o conhecimento sobre a História e a atividade do mutualismo, de que já resultaram a edição e publicação de três livros e um estudo:
• Origens do Mutualismo em Portugal, de Joana Dias Pereira e Rui Henriques, Universidade Nova (com a particularidade de situar a origem do associativismo mutualista em 1176, em Torres Novas);
• História do Mutualismo nas Ex-Colónias Portuguesas, de Joana Dias Pereira e Rui Henriques, Universidade Nova;
• Breve História do Mutualismo em Portugal, de Álvaro Garrido, Universidade de Coimbra]
• “Estudo de Caracterização do Movimento Mutualista em Portugal”, coordenado pelo Professor e Investigador Luís Capucha (ISCTE)

Numa entrevista muito recente (Ver aqui), o Primeiro-Ministro, António Costa, sublinhou que “as mutualidades contribuem de forma crucial para a coesão da sociedade portuguesa”.